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Política

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30/07/2011 às 08:55:04 - Atualizado em 30/07/2011 às 08:55:04

 

Obama faz novo apelo por acordo sobre a dívida dos EUA

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apelou hoje aos democratas e republicanos que cheguem a um acordo sobre o novo teto da dívida do governo federal. "Falta muito pouco tempo", disse Obama em seu programa semanal de rádio, referindo-se ao prazo final de 2 de agosto para que a questão seja solucionada, e os EUA evitem a moratória.

O Senado dos EUA, de maioria democrata, rejeitou na noite de ontem um plano aprovado horas antes na Câmara dos Representantes para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o teto da dívida federal. Derrubado no Senado por 59 votos a 41, o plano do republicano John Boehner previa elevar em US$ 900 bilhões o limite de endividamento dos EUA, atualmente em US$ 14,3 trilhões.

Por outro lado, adotaria medidas apara cortar o déficit em US$ 2,5 trilhões nos próximos dez anos. O aumento no teto seria suficiente para atender as necessidades de financiamento do governo até fevereiro de 2012, mas um novo acordo seria necessário após essa data.

"Os democratas no Congresso e alguns republicanos do Senado estão ouvindo e se mostrando interessados em buscar um acordo", disse Obama, nesta manhã. "Agora todos nós, inclusive os republicanos da Câmara dos Representantes, precisamos demonstrar o mesmo tipo de responsabilidade que o povo americano mostra todos os dias", completou. As informações são da Dow Jones.


30/07/2011 às 08:55:04 - Atualizado em 30/07/2011 às 08:55:04

Lula critica Serra e reafirma que Dilma é candidata

 


O ex-presidente reagiu à declaração do tucano José Serra, de que Lula deverá ser candidato a presidente em 2014. O petista destacou que Dilma Rousseff só não será candidata a um novo mandato se não quiser


 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ontem ao ex-governador de São Paulo e candidato derrotado à Presidência em 2002 e 2010, José Serra (PSDB). Lula acrescentou que a candidata do PT à Presidência em 2014 é Dilma Rousseff.


“Serra deveria falar pelo PSDB, ele não está conseguindo resolver com Aécio (Neves) e quer resolver o problema do PT? O Brasil tem uma candidata em 2014 que é a Dilma. Só há uma hipótese de ela não ser a candidata: se ela não quiser”, disse o ex-presidente.


Em entrevista ao jornal espanhol El País, Serra disse que a probabilidade do ex-presidente disputar o Planalto em 2014 é muito alta e que o petista nunca deixou de estar em campanha. Lula disse não acreditar que a oposição possa contribuir com o governo. “Não acredito, é como jogador que está no banco de reserva, diz que está torcendo pelo companheiro, mas quer que ele se contunda. Quando a oposição disser que quer contribuir, é tudo ao contrário. Eles estão torcendo para voltar a inflação e o desemprego aumentar”.


Sobre as prévias no PT para decidir os candidatos em 2012, o ex-presidente afirmou que cada cidade deve decidir se haverá ou não, e que São Paulo ainda não tem uma posição sobre o tema.


Lula disse ainda não acreditar numa reforma tributária geral e destacou que o ministro Guido Mantega (Fazenda) defende reformas pontuais.


O ex-presidente reiterou ainda que não considera que a carga tributária seja alta, que o que precisa melhorar é o gasto que é feito com o que é arrecadado.

 


O ex-presidente disse ainda não ter ficado chateado com a declaração do ministro Nelson Jobim (Defesa) de que votou em Serra na última eleição presidencial, quando era ministro da Defesa de Lula. Jobim manteve o mesmo cargo com Dilma e foi também ministro da Justiça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

 

 

“Nunca me preocupei em perguntar aos meus amigos em que votam, o voto é sagrado e cada um vota em quem quer. O Jobim não foi convidado para o meu governo por causa do voto dele”.


Jobim deu entrevista na última terça-feira ao programa Poder e Política, realizado em Brasília pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL. Segundo ele, que é filiado ao PMDB, a presidente Dilma Rousseff já sabia de sua preferência.


Além de revelar o voto em Serra, Jobim disse que o tucano teria tomado as mesmas atitudes de Dilma se tivesse vencido a eleição e fosse confrontado com escândalos como os que derrubaram os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes).


Na entrevista, Jobim respondeu a perguntas sobre vários temas. Falou, por exemplo, sobre sigilo eterno de dados públicos, documentos da ditadura que foram destruídos, relação de dissidentes do PMDB com o governo Dilma e a perda de poder do Ministério da Defesa sobre a Aviação Civil.


30/07/2011 às 08:55:04 - Atualizado em 30/07/2011 às 08:55:04

Realização de prévias divide grupos dentro PT

 

Defendida pela comissão que prepara a reforma do estatuto do PT, a idéia de restringir as prévias para a escolha dos concorrentes a prefeito, governador e presidente divide o partido.

 

Dirigentes petistas acreditam que é preciso conter as disputas internas e "monitorar" o confronto onde o PT é governo, mas pré-candidatos às eleições municipais de 2012 temem ver o direito cerceado.

 

Para o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, está "absolutamente certo" ao dizer que "seria um desastre" o PT promover uma prévia em São Paulo, com voto dos filiados, para definir o candidato à sucessão do prefeito Gilberto Kassab.

 

"O PT não pode ser o PSDB, que só decide o candidato em reunião de caciques tomando vinho, mas também não pode continuar como hoje, em que qualquer um vai lá disputar e as pessoas ficam se matando", afirmou Vargas. "Hoje em dia, prévia virou uma competição de egos, mas as vaidades devem ser postas de lado porque os prejuízos podem ser grandes para nós, que governamos o Brasil".

 

Carvalho disse concordar com propostas da comissão que debate a reforma do estatuto do PT, aumentando as exigências para a realização de prévias. "Sou favorável. No caso de São Paulo, acho que o PT deve ter maturidade para chegar a um entendimento", comentou. Na capital paulista são pré-candidatos o ministro Fernando Haddad (Educação), os senadores Marta Suplicy e Eduardo Suplicy e os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini.

 

Coordenada pelo deputado Ricardo Berzoini (SP), a comissão do PT preparou um anteprojeto de reforma do estatuto que passará pelo crivo do 4º Congresso do partido, de 2 a 4 de setembro, em Brasília. O texto é preliminar e pode receber emendas, mas já indica o caminho defendido pela cúpula petista, com apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Diz o anteprojeto a ser votado pelo 4º Congresso do PT que o diretório da sigla poderá decidir não realizar prévias, desde que tenha o aval de dois terços de seus integrantes. Nesse caso, a escolha do candidato ocorrerá em encontro de delegados. Não é só isso: para se habilitar à disputa, o pré-candidato deverá conseguir o apoio de 30% dos delegados ou 20% dos filiados, o dobro do exigido atualmente.

 



 Lula diz no Rio que 'Dilma só não será candidata

em 2014 se não quiser'

        

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministrou uma palestra e respondeu a uma rodada de perguntas na manhã desta sexta-feira na Escola Superior de Guerra, na Urca, Zona Sul do Rio. Durante a explanação, Lula tratou de assuntos que foram da economia à politica internacional.

 

Em entrevista após o evento, o ex-presidente comentou a crise nos Transportes , e afirmou que o ex-governador de São Paulo, José Serra, deve voltar suas atenções para o PSDB, em referência a uma entrevista que o tucano concedeu ao jornal "El Pais" dizendo que Lula virá candidato a presidência em 2014.

 

- Pelo amor de Deus, o Serra tem é que cuidar do PSDB. Ele não consegue nem resolver as questões dele com o Aécio e agora quer dar palpite sobre o PT? Em relação a isso eu posso afirmar uma coisa contundente: a presidente Dilma só não será candidata em 2014 se não quiser - adiantou Lula, sem rechaçar, no entanto, a possibilidade de ser ele o candidato petista em 2014.

 

Perguntado se ele se surpreendeu com a enxurrada de denúncias contra o Ministério dos Transportes, Lula foi político:

 

- Quando há uma denúncia a gente sempre se surpreende, porque se não se surprendesse é por que se sabe que deveria ter tomado medidas anteriormente. Mas o importante é que, quando há uma denúncia, deve haver investigação. Se constatarem que alguém é culpado, ese alguém deve ser punido, caso contrário pede-se desculpa...

 

Lula aproveitou para reafirmar que está em campanha para que o Brasil ocupe uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, e voltou a dizer que não ficou magoado por Nelson Jobim ter declarado votou em José Serra...